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terça-feira, 17 de maio de 2011

Futebol Clube do Porto Campeão Nacional Invícto desde 1893

"O nosso compromisso é sempre com a vitória, e este clube vence desde 1893!" André Villas-Boas


Marítimo 0 Porto 2

E chega ao fim a melhor época de sempre feita num campeonato nacional Português, por um treinador Português.

André Villas-Boas, o nome que surpreende meio mundo ao fazer uma primeira época ao serviço do Futebol Clube do Porto no mínimo, brilhante. Com um primeiro lugar sem qualquer derrota, com uma, até agora, final da maior Taça Portuguesa e também, para já, uma final Europeia.

Se assim acabasse a época era fenomenal, como tal o Porto nada tem a perder nestes últimos jogos da época e muito, mas mesmo muito a ganhar.

De salientar mais uma vez as características de André Villas-Boas. Organizado, competente, vencedor e inteligente. Um treinador muito completo e com grande margem de progressão e pelo que aparenta, com um caminho de sucesso longo à sua frente.

A ele e aos jogadores que liderou neste campeonato nacional o meu muito obrigado. Foi um prazer ver todos os jogos desta liga e é um orgulho ver tamanho talento à frente do meu clube.

Obrigado,

Ped Zimmerman.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Futebol Clube do Porto Campeão Nacional desde 1893



Benfica 1 Porto 2

Grande vitória!

"O futebol é mais que uma corrida de 100m, é mais que 10 jogos, é mais que mata-mata, é consistência, persistência, capacidade de recuperação, vontade de vencer" Ped Zimmerman

É um luxo poder assistir aos jogos da minha equipa com a tranquilidade técnica e táctica que o Porto me permitiu fazer em mais de 90% dos jogos a que assisti este ano. Toque de bola, pressão a meio campo fantástica e eficaz, a contra-atacar ou a jogar contínuo sempre com calma e com uma solidariedade entre jogadores muito acima da média. É brilhante ver a consistência de uma época, jogo após jogo, mês após mês, estação após estação, sem altos nem baixos e sempre, sempre, com muita qualidade e pragmatismo.

"Apagámos tudo, até a luz" Jorge Nuno Pinto da Costa

O apagão e a água vieram dar um brilho especial aos festejos. Confesso que os festejos não estavam a ser grande coisa e após um débil mental ter decidido apagar a luz e gastar água as fotos ficaram com outro contraste. Acrescentou algo de especial à festa Portista e eu acabei por gostar bastante da decisão.

Um clube grande não basta ser sério, é preciso ser sério. Um clube sério tinha congratulado o seu adversário e jogadores campeões tinham levantado a cabeça e tinham aplaudido o seu adversário em pleno relvado. Tinham saído por cima e não tinham denegrido a imagem do Sport Lisboa e Benfica. Que o meu Porto fizesse isso também fosse esse o caso. Infelizmente o futebol está um nó abaixo do que deveria estar em muitos aspectos.

"A cultura do toque" André Villas-Boas

Fartei-me de elogiar o estilo de jogo do Porto aos longo de toda a época, o seu pragmatismo nalguns casos, o seu estilo noutro e a sua cultura de vitória sempre. Hoje o jogo do Porto foi fenomenal. Com toque de bola no meio campo, com espaço, com movimento, com calma e com muita inteligência.

No jogo de ontem confesso que queria ter visto o Hulk por duas ou três vezes a chatear o Airton, mas a decisão de deixar o Hulk na direita a segurar o Coentrão não saiu nada mal e os lances de pergigo foram surgindo com naturalidade.

"Eu sou Porto!" Helton

Eu também Helton, eu sou Porto, eu sou briga, eu sou luta, eu sou vitória. Eu jogo para ganhar, eu gosto de ganhar. Eu também sou Porto! E ontem assim como em toda a época fomos o Grande Porto!

"Eu não sou electricista" Jorge Jesus

Não é, mas tem dias que parece. Há dias que inventa que parece um electricista a treinar uma equipa de futebol. Ontem não foi o caso, mas quem durante uma época mete uma equipa a jogar nos limites, que tenta golear a todo o custo, que não descansa com a bola, que só quer velocidade, que só quer humilhar, arrisca-se a fazer 20/30 jogos em que era capaz de rivalizar com os grandes europeus e a fazer 10/20 jogos em que luta para meio da tabela. Foi assim em vários momentos da época e foi assim ontem. Uma equipa sem ritmo, sem vontade, mas acima de tudo sem força, esgotados, física e psicológicamente. É penoso ver os jogos do Benfica nestes últimos meses. Com equipas medianas dá para disfarçar, com uma máquina de guerra chamada Futebol Clube do Porto acontece o que aconteceu na maior parte da época. A preocupação nos adeptos Benfiquistas é não conseguirem ser consistentes e querem ganhar, legítimamente, dois e três campeonatos seguidos mas assim, desta forma, bruta e atabalhoada, sem gestão adequada dificilmente o conseguirão.

Para a história fica o resultado e o mais um título, o 25.º da História do Clube no Campeonato Nacional.

Parabéns Futebol Clube do Porto!

Por fim um BASTA, um NÃO à violência!

Ped Zimmerman.